sexta-feira, 27 de junho de 2008

Falta de indeterminação

A expressão "conceito indeterminado" tem-me perseguido nos últimos tempos. Começou com uma brincadeira, numa qualquer conversa, de nível intelectual extremamente elevado, que tenho com os meus colegas e agora é usada por todos, para tudo.

Sobretudo nas nossas conversas típicas entre quem está numa só empresa, mas em àreas diferentes. Quando já não há mais argumentos, ou quando o objectivo é simplesmente implicar, lá vem a célebra frase: "ô Sodôtora, isso não será um conceito indeterminado e como tal o melhor é estar calada?"...e pronto, temos conversa até ao fim do almoço! Umas acabam em risota, outras nem por isso...


Até aqui tudo bem. O problema torna-se mais "cabeludo" quando, no seio do nosso conteúdo funcional (que é como quem diz dentro da nossa "quintinha") a próxima actividade a cumprir é a elaboração de um documento todo ele estruturado e constituido por, nada mais nada menos, que conceitos indeterminados...senão vejamos:
  • Ética
  • Valores
  • Principios
  • Relacionamento Interpessoal

Ora que maravilha de ingredientes! Lá se vai então a brincadeira e há que pôr o elevado nível intlectual a funcionar a sério...


Juntaram-se então 3 profissionais de areas complementares. Fecharam-se dias consecutivos numa sala com montes de papeis, et voilá...muitos dias, muita criatividade, muita pesquisa e muitas discussões depois nasceu o tão almejado "Documento dos Conceitos Indeterminados"!


A principio, julguei que o resultado final fosse um monte de páginas a dizer nada de nada, mas não...é perceptível, compreensível e perfeitamente aplicável. Conseguimos dar determinação aos conceitos mais indeterminados que possam existir nas relações entre pessoas no contexto de trabalho.


Excelente grupo que formámos...fez-me lembrar a faculdade e fez-me ter a certeza, mais uma vez, de que todos os trabalhos e exames que tanto me fizeram penar em tempos de estudante, foram a minha melhor preparação. Nunca pensei dizer isto, mas bem-ditas as horas de estudo, de pesquisa até às tantas da noite; bem-ditos os milhões de artigos, apontamentos (até em guardanapos) que guardei por saber que um dia, quando estivesse a trabalhar, iriam ser úteis. E foram...


Sinto que contribui para outro grande projecto, que desde que ouvi falar nele, nas aulas do 3º ano, sempre quis fazer. Sinto-me uma sortuda por em apenas dois anos de trabalho já ter feito tanta coisa e de aprender tanto. Sinto-me, acima de tudo, determinada a continuar, com a certeza que para já estou no caminho certo, e que nem os "conceitos indeterminados" são um obstáculo.


Beijinhos, Piolha

Frase do Dia XVIII



“Somos o que repetidamente fazemos.
A excelência, portanto, não é um feito,
mas um hábito."

Aristóteles

quarta-feira, 25 de junho de 2008

É uma secretária do Boing 747, ó faz favor!

Encontrei aquele que será o ex-libris do meu gabinete, quando for uma profissional reconhecida no mercado e tiver direito a um!

Imaginem vocês que uns "gandas" malucos, arquitectos americanos, resolveram reciclar peças de aviões e convertê-las em mobiliário de decoração! Basicamente os tipos vão aos "cemitérios de aviões", recolhem as peças ainda inteiras e deixam a criatividade fluir! Depois é ver nascer uma secretária com parte de uma asa, uma mesa de café giratória com restos de um motor, ou uma mesa de recepcionista feita de um reactor! Genial!

E parece que o negócio tem resultado...mas também os preços devem ser de elite!

Ficam aqui uns exemplares, que podem fazer chegar à minha morada, pois até ter o dito gabinete, tenho sitio para as guardar! Se quiserem podem ainda ver outras peças no catálogo e conhecer mais da Empresa, a Motoart.














Beijinhos

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Em falta

Não falta a vontade de aqui vir e escrever umas coisas.

Falta um pouquinho de inspiração e criatividade que têm sido canalizadas para os textos do trabalho (acabei de escrever um com 12 páginas!).

Falta, sobretudo, tempo...



E vocês, que andam a fazer que não aparecem por aqui?


Beijos da Piolha