quarta-feira, 30 de abril de 2008

Caminhos decisionais

Depois de uma Sevilha quente, barulhenta, cheia de gargalhadas e cumplicidades de amigos, volto aos papéis, às análises e às comunicações. Volto às preocupações e às incertezas.

Não gosto de tomar decisões; gosto de medir e analisar os prós e os contras de tudo. Gosto de dizer que Sim ou que Não só depois de traçar todos os cenários possíveis, ou pelo menos os que acho serem possíveis.

Desde que comecei a trabalhar a necessidade de tomar decisões cresceu exponencialmente, quer em termos de trabalho efectivo, quer em termos de relações interpessoais.

Não posso dizer que “tenho experiência” na tomada de decisão, mas já “dou uns toques”. E são estes toques que me vão ajudando a tomar todas as decisões que vão aparecendo no trabalho, na vida pessoal e nas relações, comigo e com os outros.

Boas ou más decisões? Depende das repercussões que tiverem no futuro. Só posso afirmar que todas foram tomadas em consciência, impulsos decisórios não são com a Piolha.

Não gosto de tomar decisões, gosto de construir um caminho constituído por pequenas escolhas e que no fim podem ser englobadas na dita, decisão.

3 comentários:

Anónimo disse...

Este é um grande blog... sabe sempre bem dar uma espreitadela...

Este último artigo deu-me que pensar.

Não poderão ser essas "pequenas escolhas" chamadas decisões?! Diz-que que um ser humano toma por dia milhares de decisões, a maioria sem sequer se aperceber, são inerentes ao nosso dia-a-dia. Penso que não existe uma dimensão mínima para designarmos uma escolha por decisão.

Penso eu, claro...

白色天使 disse...

Parabéns pela tua Sevilha!!! Também viajei para espairecer.. É bom, pois é nessas alturas que nos encontramos mais vezes connosco. O tempo da azáfama deixa com que ficamos separados de nós e dos outros... Assi, bem vinda com a nova alma!!!

Piolha disse...

Obrigada pelos comentários. Gosto de vos ver por aqui a partilhar ideias e a opinar sobre o que escrevo.

Obrigada por serem piolhos como eu :)