Cenário: a família à mesa, seja em casa ou num restaurante. Já no fim da refeição começa a perguntar:
- Tia tu tás?
- Tou? Tou o quê? – pergunto eu sem perceber nada do que a catraia quer!
- Diz lá se tás ou não?
- Sim, tou!
Depois vai à avó, com um sorriso maroto:
- Avó tu também tás?
- Sim tou! – diz a avó só para a agradar!
Segue para a bisavó a rir:
- Avó Xana tu também já tás?
- Estou, estou filha!
Por fim, o avô:
- Avô Tita, tu tás?
- Oh miúda tou! Mas tamos todos o quê? – pergunta o avô para ver onde isto vai parar!
Ela ri-se desalmadamente, a gozar literalmente com as nossas caras de parvos a olhar para ela sem percebermos nada, até que nos elucida:
- Se vocês tão todos, vou ter que ser eu a levar o carro, porque eu não tou! AHAHAHAHAHAHHAH!
Boa! Que bela piada, sim senhor! Rimo-nos bastante desta novidade digna de uma família de Piolhos!
O problema agora é a “repetitividade” da coisa…da primeira vez vá, foi giro! Da segunda já não é novidade, perde a piada! Á terceira, quarta, quinta vez…já chateia! E fazê-la perceber isso? Ah pois é! Assim que há uma refeição a miúda volta à carga, já a rir que nem uma perdida assim que vêm as bebidas para a mesa!
Tu tás, tás! Tás aqui tás a levar uma belinha que ficas logo!
1 comentário:
Belinhas não pah, que isso é do piorio.
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